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"O "Jardim das Delícias Terrenas" (1504), de Hieronymus Bosch, descreve a história do mundo a partir da criação, apresentando o paraíso terrestre e o inferno nas asas laterais. A obra expõe ainda símbolos e atividades sexuais com vividez. O quadro está exposto no Museu do Prado, em Madrid (Espanha)."
Referencia: http://cimitan.blogspot.com/
A primeira impressão ao ver as telas de Hieronymus Bosch é uma notória confusão, não é verdade? Quando nos deparamos em frente à uma tela dessas, ao ler ao invés de tornar o mundo mais nítido, não, torna ainda mais confuso, daí surge sucessivas indagações: porque ali tem cabeças de tomate?; Perque o povo ta sempre brigando e sempre solidário ao mesmo tempo?; por que ao ver uma imagem dessas me lembro logo do inferno montado em minha cabeça?, e por ai vai... nesse sentido os quadros de Hieronymus Bosch nos trás diversas indagações e na maioria das vazes, sem quaisquer resposta.
Bosch não só trás sucessivas indagações de extrema confusão mas trás uma reflexão do homem em busca da realidade interior do homem. Com isso ele traz em seu expressionismo temos a nítida impressão da mescla de símbolos de avareza, preguiça, inveja, gula, vaidade, em fim ops sete pecados capitais exibidos pela igreja católica na idade média. tudo isso em uma cena ampla onda da para ver o comportamento deles em momentos populares de deleito erótico e sensual de forma bem livre e desimpedida, acompanhado de momentos de solidariedade, pensando no nosso ponto de vista (a do leitor) é como se estivéssemos no céu, assim nos somos autores de nossa própria interpretação sem quaisquer intervenção de algum mediador.
Pensando na área como um todo da obra, é possível perceber a simetria entre o bem e o mal. De um lado o lado do bem, do outro o mal. do lado esquerdo do quadro existe uma simbolização de divindade, lirismo, onde bem no alto está o reino dos céus sugerindo o jardim do éden, onde Cristo cria Adão e Eva, em meio uma paisagem com animais, amor, conversas de modo reflexivas e de sãs lucidez, um meio exótico e de paz, não é? Já do lado direito sugere uma zona de "orgia", tons sombrios, lagos com deriva sexual, livre desordem como se não existisse pecados, jogos eróticos livres trocando caricias com animais e vegetais em esferas transparentes, e dali brotam seres com algumas características de vegetais, e seres com características de animais, povoando um grupo de aspecto bastante hostil, sugerindo ao leitor que peque.
Nesse contexto contexto existe uma significativa contrariedade e de ambivalência. Onde por mais que haja um ambiente de hostilidade mas também de solidariedade, assim, incitando ao leitor que "peque aos olhos do diabo", nesse sentido é preciso uma reflexão sobre o assunto. O mais contraditório ainda fica ao percebermos que, sim, existe solidariedade, mas eles vivem em um ambiente de guerra onde de um lado há sã e lucida reflexão e do outro lado não existe paz para pensar lucidamente, mesmo assim é possível notar que o "lado do mal' esta tomando a maior parte do território e o "lado do bem" mesmo que haja reflexão não estão ganhando a batalha. Assim, a partir do ponto de vista do leitor, é preciso que exista amplitude suficiente para que leia sem a intervenção de mediadores. Até a próxima leitura!

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